A real, talvez apagada
Existe uma Leila que está somente em meus olhos, bela, suave e veemente. Aquele que puder verá, contanto seja pobre mortal, um relance de sua verdadeira e efetiva morada.
A Leila real, talvez apagada pela opacidade de sua pele. O cabelo liso e sedoso, morto no pescoço, porque não devorou ela inteira e tinha vontade. Leila é apagada porque viva. Vive porque mata. Opaca porque translúcida nos olhos, que não existem senão pela mão que extermina.
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