quarta-feira, maio 04, 2005

Vermelho

Josephus, José. Zé Bento na invernada. Nunca tentou e conseguiu, depois de o tempo. Hoje, é classificado, branco, inter pares. Sonho de muitos, nem todos capazes.
Tetragrammaton.
Longe de muitos, a cor sagrada, nossa vida salva. Blute nur, ó infinita bondade, felicidade das lágrimas, Verdade. De vinícolas eternas, parábola complexa que o estulto intui. Tempo certo, gratidão santa de seu povo.
Povo que me entristece. Longo corpo, tentáculos. Cor agreste de profundidades, onde nosso pão é amassado. Vísceras odiosas, vermes do ocaso. Há os entre vós condenados, formadores de um segundo Vaticano. Vergogna. A comunhão dos desalmados, o verbo solto em papas largas. Vermelho no galero a cofiar as barbas. Quem o concedeu, mistério perene da humanidade.
Voltas, um pássaro. Belo cantar, irmão meu, beleza pura, imagem-semelhança. Vestimentas que o deram nome. Votos de submissão à especificidade, in natura. Vocação ao alto, curtas asas, pouco peso. Amor de um pobre em sua cela. Repouso.

1 Comments:

Blogger ana said...

Nossa, que lindo!

Envio champagne ou raio de sol
mesmo, aqui tudo parece
sinônimo..

Carinho e estímulo,
e a serenidade dos reis.
ju

9/5/05 13:05  

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